quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ó Mar

Sempre que fito o mar
tenho a ilusão de achar-me diante
de um silêncio amplo, ondulante,
de um silêncio profundo,
onde vozes lutassem por gritar,
por lhe fugirem do invisível fundo.
O mar é sempre monotonia,
na calmaria,ou na tempestade.
Fujo de ti, ó mar que estrondas!
porque a tristeza que me invade
tem a continuidade das tuas ondas...
*

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